sábado, 2 de março de 2013

Dicas para achar/mudar de médico






Depois de nove  anos de experiência tentando achar bons profissionais psiquiatras (e de outras especialidades também), acabei criando uma metodologia que me ajuda muito na hora de procurar um bom médico. Aqui estão  as principais dicas:






1) FAÇA UMA LISTA - Pegue o caderninho do convênio e olhe os psiquiatras que tem lá (se você não tem convênio, pesquise pela internet os médicos da sua região);

2) ELIMINE DA LISTA - Ligue um por um e pergunte para quando tem consulta. Se tiver muitos horários vagos, não marque consulta, pois se ele está com poucos pacientes provavelmente não é bom médico. O que é dificílimo de marcar consulta, com certeza é bom, mas não vai poder te atender numa emergência, então é melhor nem tentar. Para médicos particulares, o preço também é importante. Analise todos os preços dos médicos que encontrou, risque os mais caros e os mais baratos, dando preferência aos que estão na média;

3) PEGUE O TELEFONE - Os que não se encaixarem nas descrições acima, vale à pena tentar. Marque uma consulta com o que tiver disponível uma data mais recente;

4) NA PRIMEIRA CONSULTA - O médico precisa perguntar sobre seu histórico, sobre sua vida, precisa demonstrar interesse. Se ele te atender em pouco tempo (bem menos que meia hora),  saia fora! Ele está interessado em seu dinheiro, e não na sua saúde. Caso se sentir bem atendido, remarque outras consultas;

5) DÊ UM TEMPO - Espere pelo menos um período de seis meses para ver se o tratamento está fazendo algum efeito. Se o médico insistir numa medicação que não tem dado certo por  vários meses, está na hora de procurar outro médico.


* DICA EXTREMAMENTE IMPORTANTE
Se o psiquiatra sempre te prescrever remédios que são novidade na praça e ter um estoque muito grande de amostra grátis, desconfie! E se mesmo o remédio dando efeitos colaterais e não fazendo o efeito desejado, o médico insistir na medicação, FUJA! Acreditem em mim, já passei por isso. A psiquiatra, além de não mudar os remédios, receitava cada vez mais remédios novos para combater os efeitos colaterais, que me davam outros efeitos e assim por diante. Cheguei a ficar dopada com mais de 10 remédios por dia. Depois que um médico gastro me orientou a mudar de psiquiatra, descobri que tudo fazia parte de um esquema da tal “doutora”. Ela tinha um trato com “os caras da maleta” (que sempre trazem medicações novas e suas amostras grátis). Sempre que alguém comprasse os tais remédios com uma receita dela, ela recebia um cachê. Dá para acreditar? Ainda mais ela que era tão boazinha e parecia mais uma mãe... Então sempre desconfie de médicos que agem assim. Fuja deles!



Espero que essas dicas ajudem vocês!
Abraços da Flor ~*

6 comentários:

  1. Nossa Flor,que interessante!Tive uma psiquiatra com as características dessa sua dos caches rsrs...agora entendo a postura da fulana.

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    1. É Sid, nós precisamos ficar bem atentos, pois ladrão existe em todas as profissões!

      E foi por causa dessa infeliz que tive de trancar matrícula e perdi a oportunidade de me formar :/

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  2. Maravilha Flor!! Seguirei tudo certinho na minha peregrinação até encontrar um bom profissional!!!
    Obrigada pela dica!!

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  3. Olá Flor! Adorei seu post! Caiu como uma luva...estou atrás de um psiquiatra novo(apesar de "saber" qual remédio "gosto" de tomar, o Marido quer que eu procure um e faça um acompanhamento, enfim...).

    A médica que me atendeu por um tempo é de família de renome aqui no RJ, mas é uma MERDA! (Desculpe os termos, mas quando me lembro fico indignada!)A consulta não durava nem 5 minutos... eu ainda estava narrando o motivo por eu estar ali e ela já estava carimbando e assinando a receita! Eu ficava com um ódio mortal! Como sabia o que deveria tomar se não ESCUTAVA o que eu sentia/precisava?? Pela minha mãe eu estava lá até hoje... como não moro mais com ela, não voltarei mais.

    Antes dela fui a umas 3 consultas com um cara que me dopava... quando reclamei com ele que precisava de um remédio que me levantasse e não um que me deixasse com sono o dia inteiro, ele me receitou uma medicação que dormi por 2 dias. Minha mãe quase não conseguia me alimentar! Nunca mais voltei lá.

    Acho que por isso a resistência com o profissional. Não dei sorte! :(

    Desculpe o comentário enorme! Li seu post todinho e seguirei a risca suas dicas!! :D

    Beijos, Biah :*

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  4. Oi Flor
    Menina, vc arrasou no post! Sério! É isso mesmo, do jeito que vc descreveu, eu não tiraria nem uma vírgula. Estou com meu psiquiatra há três anos, não pretendo mudar, ele não é do convênio, todo mês pesa no bolso duzentão, mas fazer o que? Encontrei uma que cobra cinquenta, mas era incompetente, os do plano, já me decepcionei muito! Fico com ele mesmo, me entende muito, vai lá no fundo da minha alma.
    Parabéns pelo post querida, foi o que eu disse, o blog é seu, vá postando o que vem a sua cabeça, tenho certeza que a ideias vão fervilhando nela,comigo é assim, sei que contigo não é diferente, pois só um bipolar entende outro.
    Bjos. Fique com Deus!

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  5. nossa, que horror! não passei por nada disto, meu primeiro psiquiatra acertou e continuo com ele até hoje. sorte hein?
    achei super legal tuas dicas, porque realmente hj em dia a gente tem que cuidar muito com os profissionais de qq área, não está fácil :( bjs

    http://eubipolarbuscandoapaz.blogspot.com.br/

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